Relatório de inteligência produzido pelo Escritório de Inteligência e Pesquisa do Departamento de Estado sobre a repercussão de casos de tortura no Brasil

Âmbito e conteúdo

Relatório de inteligência (RARN-6), datado de 28 de janeiro de 1970, produzido pelo Escritório de Inteligência e Pesquisa do Departamento de Estado sobre a repercussão de casos de tortura no Brasil. O documento destaca que os casos de tortura envolvendo estrangeiros e clérigos levou à crescente preocupação da Igreja, causando a internacionalização do assunto. Por fim, o relatório discorre sobre uma possível institucionalização dos métodos de tortura, especialmente nos CODI estabelecidos pelo governo Médici, onde haveria uma diretriz geral para não infligir feridas abertas ou cicatrizes permanentes, apesar de não haver um guia formal do governo para os torturadores.